RESENHA
DO FILME GIORDANO BRUNO
Giordano
Bruno um frade dominicano, que possuía ideias e pensamentos contraditórios da
igreja católica, que naquela época era dominante e tinha plenos poderes.
Doutorado em teologia suas ideias avançadas e a forma diferenciada de seus
pensamentos foi acusado de heresia e levado à Roma para ser julgado por dois
processos: o primeiro por ter tirado a imagem dos santos do convento dominicano
deixando somente o crucifixo.
O segundo por ter falo a um noviço que este parasse de lê as setes alegrias de Nossa Senhora e lê-se antes a vida dos santos padres. A Inquisição promovida pela Igreja Católica Apostólica Romana, perseguia e matava inúmeras pessoas por elas serem consideradas bruxas e hereges.
O segundo por ter falo a um noviço que este parasse de lê as setes alegrias de Nossa Senhora e lê-se antes a vida dos santos padres. A Inquisição promovida pela Igreja Católica Apostólica Romana, perseguia e matava inúmeras pessoas por elas serem consideradas bruxas e hereges.
Giordano
Bruno, personagem principal do filme, interpretado pelo ator Gian Maria
Volonté, foi filósofo, teólogo, matemático e astrônomo e foi um dos pioneiros
da ciência moderna.Com isto largou a batina e a religião para dedicar e ensinar
a filosofia, a astronomia e a arte da memória. Chegou a ensinar em Londres na
universidade de Oxford cosmologia, mas gerou várias discussões e logo abandonou
Oxford e partiu para França; onde em um debate público foi ridicularizado
atacado e por fim expulso do pais. Então partiu para Veneza, onde foi
denunciado pelo nobre Giovanni Morcenigo e entregue a Santa Inquisição Romana
acusado de apostasia, heresia, de ensinamento contra a religião, blasfêmia,
conspiração contra a igreja e o padre. Giordano nasceu em Nola, na Itália, cujo
nome de batismo era Filippo, mudando o nome para Giordano quando estava na
Ordem dos Dominicanos, em Nápoles, em 1566, sendo esta congregação cristã
católica, e acabou sendo expulso, pois, suas ideias não eram aceitas pelo
dogmatismo católico. Admitia Giordano, que acima de um deus, que é a alma do
mundo, tinha um deus que transcende a tudo e a todos e que somente pode ser
buscado pela fé. O personagem principal do filme queria que houvesse a união
entre os cristãos protestantes e católicos e lutava pela liberdade de
pensamento e pela tolerância religiosa.
Foi
acusado por heresia quando duvidou da Santíssima Trindade. Defendia que o
universo era infinito e a igreja católica defendia a teoria geocêntrica, que a
terra era o centro do universo, pois, os homens vivem nela e Deus teria um
olhar especial pela ela. Ele é sem dúvida, o pioneiro da filosofia moderna.
Também defendia o panteísmo, que considerava que Deus está em tudo o que existe
na natureza. Para ele, Deus seria uma força criadora que formou e que forma o
mundo e que estaria imanente ao mundo, longe da ideia de um Deus único e exterior
ao homem do catolicismo. Então, Giordano foi perseguido pela “Santa Inquisição”
de Veneza, e não se retratou diante de Roma, e foi condenado a ser queimado
vivo em uma fogueira em 1600, em Roma. Interrogado com torturas e muito rigor
pelas severas leis da Santa Inquisição negou-se a abjurar suas doutrinas e
pensamentos. Sendo assim foi decretado sua sentença como herege impertinente,
tendo todos seus livros e escritos condenado e proibido como heréticos e
errôneos, ordenado que fossem queimados e destruídos publicamente.
Percebe-se,
que a Igreja Católica Apostólica Romana, tem sido uma das maiores defensoras do
‘’livre-arbítrio’’, na teoria, toda via, na prática no final da Idade Média e
início da Idade Moderna, no tempo de Giordano Bruno, não se tinha liberdade,
nem para criticar, duvidar e perguntar assuntos de interesses da igreja aja vista
que foi queimado vivo em praça pública, e teve a sua voz calada por um objeto
posto em sua boca. Logo, o filme reproduz este autoritarismo, referente à
postura da Igreja Católica em perseguir e matar Giordano, por ele, simplesmente
não concordar com as ideias dogmáticas da dela. Se somente Deus tem o poder de julgar
e punir as pessoas, que autoridade tinha a instituição cristã, para condenar e
matar Giordano Bruno? A autoridade papal, não era o representante de Deus na
terra, era o próprio Deus, o que Roma dizia, teria de baixar a cabeça e aceitar,
caso contrário, o indivíduo seria condenado e julgado pelo Tribunal da “Santa
Inquisição”, e mesmo se retratando publicamente e se arrependendo a morte em
praça pública na fogueira era um destino praticamente certo.
Portanto,
a Igreja Católica Apostólica Romana, perseguia e matava inúmeras pessoas por
elas serem consideradas bruxas e hereges, ou seja, as pessoas não tinham
liberdade de expressão religiosa. A Igreja precisava controlar e a mineira mais
eficaz para isso seria calar a voz das pessoas que não concordasse com ela. Tinha
tanto receio que as ideias das pessoas intelectuais pudessem influenciar a vida
das outras, que queimavam os livros dessas pessoas segundo ela estes livros
seriam profanos, levavam os condenados para a fogueira para serem queimados vivos.
Uma das frases marcantes de Giordano Bruno é quando ele diz: “ O tempo tudo
tira e tudo dá, tudo se transforma nada se destrói “
REFERÊNCIA:
Filme:
GIORDANO BRUNO.
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