segunda-feira, 27 de julho de 2020







                RELATÓRIO DO GRUPO DOS ELEMENTOS DO GRUPO 14

Disciplina: Química inorgânica quib19

Turno/Turma: Noturno

Aula Prática Nº.4




                                                      Salvador - 2016




SUMÁRIO

Objetivos.................................................................................................................1

Introdução...............................................................................................................2

Metodologia            ................................................................................................3

Materiais .................................................................................................................4

Vidrarias .................................................................................................................5

Reagentes ..............................................................................................................6

Equipamentos ........................................................................................................7

Procedimento Experimental..................................................................................8

Resultados e Discussão......................................................................................9

Conclusão..............................................................................................................11

Referências Bibliográficas...................................................................................12
INTRODUÇÃO
O carbono está onipresente na natureza. É um constituinte essencial de toda a matéria viva, como proteínas, carboidratos e gorduras. O dióxido de carbono é fundamental na fotossíntese e é liberado na respiração. A Química orgânica se dedica ao estudo da química dos compostos de carbono. Compostos inorgânicos de carbono produzidos em larga escala incluem o negro de fumo, coque, grafita, carbonatos, dióxido de carbono, monóxido de carbono (como gás combustível), ureia, carbeto de cálcio, cianamida de cálcio e dissulfeto de carbono. Há um grande interesse em torno de compostos organometálicos, carbonilas e complexos com ligações π.
                                                       
                                                      Instituto de Química













RELATÓRIO




CONDUTIVIDADE DE LÍQUIDOS E SOLUÇÕES AQUOSAS













                                  Salvador – 2013





Sumário




1.  Introdução

A corrente elétrica pode ser entendida como o movimento ordenado de partículas eletricamente carregadas que circulam por um condutor, quando entre as extremidades desse condutor há uma diferença de potencial, ou seja, tensão. Em outras palavras, a tensão elétrica pode ser entendida como uma "força" responsável pela movimentação de elétrons.
Os elétrons e a corrente elétrica não são visíveis a olho nu, mas podemos comprovar sua existência conectando, por exemplo, uma lâmpada a um terminal de geração de corrente elétrica.
A condutividade elétrica tem por princípio especificar a capacidade que uma substância tem de conduzir fluxos de cargas entre os íons. Classificando-as em eletrolíticas ou não-eletrolíticas.Substâncias eletrolíticas são as que, dissolvidas em solvente, fornece íons à solução. Tais soluções conduzem melhor a eletricidade que os solventes puros.Substâncias não eletrolíticas não liberam íons em solução.
Na dissociação o qual os íons são liberados quando se dissolve a um soluto, fornecendo íons à solução, uma substancia que não é eletrólito não libera íons na solução á medida que se dissolve e assim não influencia a condutividade do solvente. Substancias iônicas no estado sólido não conduz eletricidade, no estado fundido ou dissolvida conduz eletricidade.
Entre os terminais do filamento da lâmpada caso exista uma diferença de potencial, com circulação de uma corrente elétrica, a lâmpada irá brilhar.
Este relatório tem por objetivo, verificar através de um circuito elétrico a condução ou não de eletricidade de algumas soluções observando os diferentes efeitos para a passagem de corrente elétrica provenientes da natureza do condutor e da intensidade da corrente, verificar também a diferença de comportamento de diferentes compostos com relação a condutividades elétrica, tendo como base a concentração, o grau de ionização e a natureza do solvente, bem como, compreender as forças intermoleculares e sua interferência na interação entre os materiais.



2.  Procedimento Experimental

2.1.  Materiais e Equipamentos

Materiais:

·         Béquer de 50 ml
·         Copinhos de café para as soluções.
·         Pissita
·         Sistema de condução de corrente elétrica com lâmpada

Reagentes:

·         Agua da torneira, 10 ml,
·         Agua destilada, 10 ml,
·         NaCl sódio.
·         Solução de ácido acético;
·         Solução de acido clorídrico, 10 ml,
·         Solução de bicarbonato de sódio-1 mol\L,
·         Solução de cloreto de sódio-1 mol\L,
·         Solução de Hidróxido de sódio-1 mol\L,10 ml,
·         Solução de sacarose diluição;
·         Vinagre comercial;



3.2.  Procedimentos

Etapa A - Verificação da condutividade de alguns líquidos e de soluções aquosas:
1. Confira o circuito elétrico composto por uma lâmpada incandescente.
2. Lave os fios desencapados do circuito elétrico com água destilada.
3. Coloque 10 mL de cada solução nos béqueres ou copinhos para o experimento e rotule-os.
4. Escolha uma primeira amostra e introduza os terminais desencapados.
5. Registre o brilho da lâmpada
(intensidade luminosa: forte, média ou fraca).
6. Lave os terminais do fio com água destilada e repita o procedimento para as demais amostras.
7. Introduza o terminal em uma amostra de NaCl sólido.
8. Procure organizar numa tabela as substâncias testadas.

Obs. Para verificar a intensidade luminosa, verifique o brilho da lâmpada sem introduzir nas amostras de estudo! Sempre limpe os terminais com água destilada.

Etapa B - Importância do solvente na ionização ou dissociação dos eletrólitos:

9. Coloque 10 mL de água destilada em um béquer de 50 mL e verifique acondutividade elétrica.
10. Adicione 5 mL da solução de ácido acético e agite com bastão de vidro até a completa dissolução. Verifique a condutividade elétrica da solução.
11. Repita o procedimento, utilizando 10 mL, 15mL e 20 mL do ácido acético.
12. Procure organizar numa tabela as amostras testadas.




3.  Resultados e Discussão

Os resultados observados em comparação com a literatura.
Etapa A
Líquidos e soluções aquosas analisadas
Intensidade luminosa observada
Intensidade luminosa descrita na literatura
Água da torneira
Não Houve
Não Há Condutividade
Ácido Clorídrico
Forte
Alta Condutividade
Hidróxido de Sódio
Forte
Alta Condutividade
Cloreto de Sódio
Forte
Alta Condutividade
Sacarose
Não Houve
Não Há Condutividade
Ácido Acético
Fraca
Baixa Condutividade
Bicarbonato de Sódio
Média
Condutividade Média
Vinagre Comercial
Fraca
Baixa Condutividade
Cloreto de Sódio (Sólido)
Não Houve
Não Há Condutividade

A condutividade elétrica tem por princípio especificar a capacidade que uma substancia tem de conduzir fluxos de cargas entre os íons. Classificando-as em eletrolíticas ou não-eletrolíticas.
Substancias eletrolíticas são as que, dissolvidas em solvente, fornecem íons à solução. Tais soluções conduzem melhor a eletricidade que os solventes puros.
Substancias não-eletrolíticas não liberam íons em solução, portanto não influenciam na condutividade do solvente.
Observou-se que na experiência a etapa A, ocorreu como esperado na literatura, com variações na intensidade da luz emitida pela lâmpada. Assim, as soluções de ácido clorídrico, hidróxido de sódio e cloreto de sódio aquoso apresentaram alta condutibilidade e intensidade luminosa elevada por conta destes serem eletrólitos fortes, no caso, do ácido clorídrico há a sua total dissociação e a liberação de ions H+ e Cl-.
Para a bicarbonato de sódio que apresentou intensidade luminosa média, entende-se que este é um eletrólito fraco, no entanto, devido a uma maior concentração puderam conduzir eletricidade e emitir luz mais intensa que os demais eletrólitos fracos.
O Ácido acético e o vinagre comercial são eletrólitos fracos, não dissociado totalmente e liberando uma pequena quantidade de íons,até atingir o equilíbrio químico.
No caso da água destilada, água da torneira, sacarose e cloreto de sódio (solido) não houve condutividade. Isso por que na água destilada e água da torneira a quantidade de moléculas de água que se dissociam é considerada desprezível, caracterizando-as como não eletrólitos. Não houve condutividade   na sacarose aquosa não dissociou íons suficientes para que fosse emitida alguma luz.
No caso do Cloreto de Sódio Solido, não emitiu nenhuma luz devido aos íons não terem mobilidade para transportar a energia elétrica para o outro terminal.
Etapa B
Segue tabela adquirida através do experimento.
Soluções Aquosas Analisadas
Intensidade Observada
Intensidade Descrita na Literatura
10ml de Agua destilada e 5ml de Ácido Acético
Muito Fraca
Com o aumento a concentração, aumenta-se também a intensidade luminosa. 
10ml de Agua destilada e 10ml de Ácido Acético
Pouco Fraca
10ml de Agua destilada e 15ml de Ácido Acético
Fraca
10ml de Agua destilada e 20ml de Ácido Acético
Fraca/ Media

Na etapa B pode-se perceber que o ácido acético, mesmo sendo um eletrólito fraco, apresenta variação na condutividade, assim, com o aumento da sua concentração há também maior intensidade da luz emitida (uma vez que aumenta a quantidade de íons dissociados).



4.  Conclusão

As substancias analisadas que apresentaram eletrólitos fracos, na sua forma pequenas quantidades de íons na solução ou nenhuma ionização, obtiveram baixa ou nenhuma capacidade de condução elétrica (condutividade). As substancias com eletrólitos fortes, que apresentaram em sua forma grande quantidade de íons na solução, obtiveram alta capacidade de condutividade.
De acordo com os resultados obtidos, as bibliografias utilizadas e comparações, provou-se os princípios da condutividade elétrica que consistem em especificar a capacidade que a substância tem de conduzir fluxos de cargas entre íons, podendo ser esta, muito condutiva, pouco condutiva ou não condutiva, dependendo do tipo de soluto, do solvente, da concentração utilizada e também da posição em que os eletrodos se encontram.
Através da experiência, foi possível verificar o comportamento dos diferentes compostos com relação a sua condutividade elétrica, portanto alcançou-se os objetivos e agregou-se uma quantidade satisfatória de novos conhecimentos.
Sabendo-se que a condutividade da solução, isto é, se ela tem eletrólitos fortes ou fracos é possível determinar com maior especificidade a sua aplicação pratica, portanto, é de uma importância entender as forças intermoleculares e a suas interferências nos materiais.



5.  Referências

KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr,P.M. Química geral e reações químicas. 5.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006.

 ROSSI, A.V. et. al. Grupo de pesquisa em Química Analítica e Educação, experimento ii: condutividade elétrica de alguns materiais. Unicamp, Campinas SP, 2010  Disponível em:  <http://www.gpquae.iqm.unicamp.br/experimentos/E3.pdf> Acesso em 16 de Julho de 2013.

___________ Grupo de pesquisa em Química Analítica e Educação, Unicamp, Campinas SP, 2010  Disponível em:  <http://www.gpquae.iqm.unicamp.br/experimentos/E1.pdf> Acesso em 16 de Julho de 2013.

RUSSEL,J.B. Química geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. V.1.

SCHIEL, Diethich. Et. Al. Apoio ao estudo de físico – química no ensino fundamental e médio. Eletrólitos e não- eletrólitos. USP, São Carlos SP. Disponível em <http://educar.sc.usp.br/quimapoio/eletrolitos> Acesso em 18 de Julho de 2013.








6.  Anexos

Questões

1. Analisando a tabela da etapa A o que se pode concluir das substâncias testadas?
Para que um reagente conduza eletricidade, deve liberar e apresentar íons imobilizados na solução.

2. Analisando a tabela da etapa B o que se pode concluir das amostras testadas?
Como a quantidade de água eram constante, a medida que adicionava ácido acético, aumentava a concentração da solução, que por sua vez apresentava cada vez mais íons dissociados para a condução de energia.

3. Explique o fato do sal puro não ter acendido a lâmpada enquanto sua solução sim?
O sal puro (sólido) não conduz eletricidade porque não possui íons imobilizados, mas quando está em solução apresenta íons livres e assim conduz eletricidade e permiti a lâmpada ser acesa.

4. Como os íons conduzem corrente elétrica? Apresente se possível um esquema explicativo. Para que um reagente conduza eletricidade, deve liberar e apresentar íons mobilizados na solução.
Quando há dissolução, íons são retirados do reticulo cristalino pelos dipolos de água. Por isso a solução resulta num conteúdo com íons, que estão rodeados por um conglomerado de moléculas de água hidratantes.