Teoria do Flogisto
Desde o princípio da combustão quando o homem descobriu que poderia inflamar materiais para produzir
calor, ele vem se perguntando como ocorria tal fato em parâmetros químicos. No início
destes estudos foram formuladas várias teorias, as quais eram aceitáveis para a
época, mas com muitas falhas.
Logo no início do século XVIII Platão tinha sua teoria ainda em vigor, a qual tratava que todo o material que podia entrar em combustão tinha um princípio ativo comum a todos, ou seja, “os materiais entram em combustam porque são combustíveis”. Gerber por volta de 770 D.C. indagou que este princípio ativo descrito por Platão poderia ser o enxofre. Mas sendo derrubado quase mil anos depois por J. J. Becher que provou que várias substancias inflamáveis não continham enxofre em sua fórmula.
Logo no início do século XVIII Platão tinha sua teoria ainda em vigor, a qual tratava que todo o material que podia entrar em combustão tinha um princípio ativo comum a todos, ou seja, “os materiais entram em combustam porque são combustíveis”. Gerber por volta de 770 D.C. indagou que este princípio ativo descrito por Platão poderia ser o enxofre. Mas sendo derrubado quase mil anos depois por J. J. Becher que provou que várias substancias inflamáveis não continham enxofre em sua fórmula.
Sendo forçado a desenvolver outra
teoria sobre a combustão, Becher dando o nome de “terra pingua ou terra
gordurosa”, a substância que poderia ser comum a todos os materiais
inflamáveis. Sendo aperfeiçoado até chegar à teoria do flogisto em 1723 por G.
E. Sthal. O qual afirmava que quando um material entra em combustão ele pode
oxidar ou reduzir seu flogisto, ou seja, a oxidação era a perda do
flogisto pelo corpo, enquanto que a redução era a absorção do flogisto expelido
por outro corpo. Durante esta época o metal era considerado um elemento
produzido a partir do aquecimento do oxido deste mesmo metal juntamente com flogisto
(aquecimento com substancia que libera grande quantidade de flogisto). O óxido
de metal é o próprio metal em reação com o oxigênio, um exemplo bem conhecido é
o metal enferrujado.Com o oxido produzido com o aquecimento com o flogisto
formaria o próprio metal, quando o mesmo metal aquecido sem a presença de um
absorvedor do flogisto liberado (como se ele se escapa) o metal retornaria a
forma antiga, sendo um oxido do mesmo metal novamente.
Esta teoria foi transcrita em uma
formula de simples compreensão:
METAL = OXIDO DE METAL + FLOGISTO
Quando foi provado que o oxido de metal
era mais pesado do que o próprio ar, a comunidade cientifica concluiu e
adquiriu a teoria de que o flogisto era mais leve que o ar, sendo assim o oxido
que não continha o flogisto era mais pesado que o ar, o que não ocorria quando
o absorvia, passando de um oxido de metal para um metal, e de acordo com a teoria
consequentemente o metal se tornaria mais leve que o ar em decorrência do
flogisto.
Mas logo surgiu mais indagações sobre
esta teoria, as principais levantadas por Lavoisier, que após experiências concluiu que o
metal que deveria perder peso depois de aquecido, pois perdia o flogisto, se
comportava de maneira contraria ganhando peso, esta pergunta não se tornou um
problema para Becher que afirmava sem muitas provas de que o flogisto não era
uma substância em si, mais uma essência que fluía de elemento para elemento.
Após anos de estudos de Lavoisier para derrubar definitivamente a teoria do
flogisto, ele conciliou a descoberta acidental do oxigênio feito por Joseph
Priestley, com seus estudos chegando à conclusão de que o elemento participante
da combustão estava neste componente da atmosfera (o ar em si) juntamente com o
material, e não em uma essência que todos os materiais continham.
Assim Lavoisier derrubou
definitivamente a teoria do flogisto, com seus estudos juntamente
com o componente descoberto por Joseph, e também foi provada a participação
deste elemento batizado de oxigênio na respiração. Concluindo-se de que o
participante da combustão não está somente no interior dos materiais, mas sim
também no meio em que este é inflamado.
Teoria do flogisto
A teoria do
flogisto (ou do flogístico) foi desenvolvida pelo químico e médico alemão Georg
Ernst Stahl entre 1703 e 1731.Segundo Stahl os corpos combustíveis possuiriam
uma matéria chamada flogisto, liberada ao ar durante os processos
de combustão (material orgânico) ou de calcinação (metais). "Flogisto" vem
do grego e significa
"inflamável",
"passado pela chama" ou "queimado". A absorção dos
flogistos do ar seria feita pelas plantas.
A teoria segundo
Stahl
Stahl desenvolveu
a teoria do flogisto a partir de uma adaptação da teoria de um dos seus
mentores, Johann Joachim Becher. Em 1667 Johann Joachim Becher editou o livroPhysica
Subterranea, no qual apresentou uma teoria sobre os elementos, considerando
três tipos de Terras diferentes: terra mercurialis, terra
lapida e terra pinguis. Segundo Becher a terra
pinguis estava presente nos materiais combustíveis, e era libertada
quando esses materiais ardiam.Nessa altura a noção de elemento era diferente da noção actual. Várias teorias
sobre os elementos foram apresentadas no tempo de Stahl, todas elas variantes
da teoria original de Empédocles, segundo o qual existiam cinco elementos: Ar, Água, Terra, Fogo e Éter.
Stahl fez esta
alteração após ter estabelecido que a combustão de materiais orgânicos, como a
madeira ou o carvão e a calcinação (atualmente conhecida como oxidação) de metais seguem o mesmo processo. Esta observação
deve ter sido influenciada pelo fato de Stahl ter estudado atentamente os
processos utilizados em metalurgia. Stahl considerou
que quando um material entrava em combustão, sofria corrosão ou era calcinado perdia o seu
flogisto: quanto mais combustível for um material, mais flogisto liberta na
combustão.
Stahl estabeleceu
duas diferenças entre a combustão de materiais como a madeira ou o carvão e a
calcinação de um metal. A calcinação de
um metal, ao contrário da combustão da madeira, é um processo lento e
reversível. Stahl confirmou ser possível reverter o processo de calcinação e
recuperar o metal a partir do seu cal (actualmente referido
como óxido). Considerou que
isto acontecia porque a cal de metal reabsorvia o flogisto libertado por
material combustível, como por exemplo o carvão.
A teoria de Stahl
foi aceita na comunidade científica em geral, porque apresentava a primeira
explicação de fenômenos químicos. Esta teoria permitia explicar vários
fenômenos observados, como a perda de massa na combustão de um material (por
perda de flogisto), a impossibilidade de um combustível arder sem a presença de
ar (porque o ar é necessário para absorver o flogisto libertado), o término de
uma combustão, e a morte de um animal pequeno num recipiente fechado (ambos
devido à saturação do ar com flogisto).
Refutação por
Giordana
Apesar de alguns
químicos da época terem sido fascinados pela teoria e esta ter perdurado até o
final do século XVIII, foi então fortemente atacada pela famosa químicaMarfinense Giordana.
A teoria do flogisto foi sendo posta em causa, quase desde que foi anunciada
pela primeira vez, porque enquanto no caso da combustão de compostos orgânicos
existia a perda de massa, o mesmo não acontecia no caso dos metais. Segundo a
teoria, os metais deveriam perder flogisto quando fossem expostos ao
aquecimento, mas de acordo com os próprios defensores da teoria, esses ganhavam
peso. Lavoisier foi um dos vários cientistas que comprovaram este fato através
das suas experiências (apresentadas em 1772) sobre a calcinação do fósforo e do enxofre), o que o levou a refletir sobre o que haveria
acontecido com o elusivo flogisto.
Este fato não
constituía um problema para Stahl, que considerava o flogisto como uma essência,
que não tinha forçosamente de ter massa. Stahl considerava que o flogisto era
uma espécie de essência que podia fluir entre materiais.Lavoisier levou muitos
anos tentando derrubar definitivamente essa teoria, mas somente com a
descoberta acidental do oxigênio feita por Joseph Priestley (batizado
por Priestley de ar deflogisticado) no dia 1 de agosto de 1774 é que se teve base para enfrentar a teoria do
flogisto. Dois anos antes da visita de Priestley, em 1792, havia declarado que estava disposto a causar uma
revolução na física e na química. Ao contrário de Priestley, percebeu que o
"ar deflogisticado" não era um elemento e sim um componente do ar que
vinha procurando. Com isso, Priestley havia trazido a peça que faltava no quebra-cabeça.
Através de
intensas investigações repetindo os experimentos de Priestley entre os anos de 1775 a 1780,
Lavoisier estava convencido de que o ar de Priestley era o princípio ativo
da atmosfera.
Realizando vários experimentos brilhantes, Lavoisier mostrou que o ar contém 20
por cento de oxigênio e que a combustão é devida a combinação de uma substância
combustível com o oxigênio. Ficou provado também o seu papel na respiração.Em 1789, Lavoisier batizou a substância de oxigênio, nome que vem da palavra grega e significa
"formador de ácido", porque ele acreditava que todos os ácidos continham oxigênio, o que mais tarde
provou-se não ser verdade.
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